sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A geometria e o amor

Aos 17 anos de idade, Madame de Staël estava sendo educada num convento da França, e costumava ir visitar uma amiga que vivia do outro lado da praça para a qual dava uma das fachadas do convento. Um irmão dessa amiga insistia sempre em acompanhá-la no regresso a casa, e conduzi-a, ladeando duas das faces da praça. Mas, como as primeiras impressões causadas por ela iam perdendo o primitivo ardor, ele, gradualmente e de visita para visita foi encurtando o caminho; até que, por fim adotou a linha mais curta, seguindo pela diagonal da praça. Madame de Staël relembrando mais tarde este caso, observou: "Deste modo, reconheci que o seu amor foi diminuindo, na proporção exata da diagonal para os dois lados do quadrado."

Com essa observação, de forma puramente matemática quis, talvez, a autora de Delphine revelar os seus conhecimentos sobre uma proposição famosa da Geometria: "A relação entre a diagonal e o lado do quadrado é igual à raiz quadrada de dois."

Formulou, entretanto uma comparação falsa, errada e inaceitável em Geometria.

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